31.1.08

Titulos e a história do Senhor que não queria ser Engenheiro Civil

Curiosa a importância e utilização que se dá ao uso dos títulos académicos ou honoríficos. Muito mais que na Europa, onde os Drs. são apenas os médicos, mas muito menos que na América Latina onde todos ou quase todos são Doutores.

Curioso também, que, quando nos tratam por Eng. e afirmamos que não o somos, geralmente os interlocutores passam a tratar-nos por Dr.. Se dizemos que também não somos, ai lançamos a confusão.

Gostei de recordar esta interessante e bem disposta história (de que já por aqui falei na altura da UnI) e que decidi recuperar, juntando todas as suas partes. A de um homem que não queria ser Engenheiro Civil.

Obrigado principalmente ao protagonista da história, o Zé, principalmente pela sua inteligência, sentido de humor e persistência, ao Banco em questão pelo modo como insiste no seu erro e naturalmente aos Incontinentes Verbais que a partilharam connosco.

Muitas e boas gargalhadas.

PARTE I


Inicio aqui uma série especial acerca de alguém que não é engenheiro civil e que, declaradamente, não pretende que o tratem por engenheiro. Trata-se de uma longa troca de mails com um conhecido banco português, que retrata a dificuldade de um cidadão português em repor a verdade acerca das suas habilitações. Pode também ser entendido como um aviso ao nosso primeiro-ministro, senhor Sócrates, para atestar da dificuldade que irá sentir quando tentar explicar no seu banco que afinal não é engenheiro, coisa nenhuma.
"Em resposta aos vossos amáveis esclarecimentos, tenho a referir o seguinte:

Compreendo, como responsável de vários sistemas informáticos, que haja necessidade de manutenção dos sistemas e que ela seja preferencialmente realizada durante a noite. No entanto, acho que, nesse caso o banco deverá optar por uma de duas opções:
a) Alterar o nome para Net16 ou Net18, consoante o número de horas que esteja efectivamente disponível e, assim, não criar falsas expectativas.
b) Permitir aos utilizadores deixar as suas instruções que ficariam com o estado de "pendentes" até que o sistema seja de novo reactivado (é esta a solução que escolho nos sistemas que eu próprio concebo), altura em que passariam a efectivas.

Relativamente à alteração dos dados pessoais em si, tenho a dizer que:

a) O sistema não aceita o meu número de telefone da residência (30XXXXXXX - Rede TV Cabo), por considerar que o prefixo está errado. No entanto, é mesmo esse o meu número e não posso fazer nada quanto ao prefixo.

b) Na profissão, os senhores indicam-me como engenheiro civil. De facto, já tive muitas profissões, desde consultor a docente do ensino superior, tradutor e até escritor. Mas nunca tive o privilégio de trabalhar como engenheiro civil, até porque a minha licenciatura em engenharia física não mo permitiria. Como tal, agradeço-lhes que retirem esse dado da profissão, por não ser correcto nem relevante.

Com os meus cumprimentos,
José Luís Mxxxxxxxx"


PARTE II
Aqui fica a resposta do Banco:
"Estimado Cliente, Sr. José Luís Lxxx,

Agradecemos, novamente o seu contacto.

Em resposta à sua mensagem, queremos agradecer a sugestão que nos apresentou, a qual será tomada em consideração por nos ajudar a proporcionar um serviço de maior excelência e com melhor nível de qualidade.

No que respeita à sua actividade profissional, e por forma a procedermos alteração da mesma será deste modo necessário que nos remeta uma cópia certificada ou original em papel timbrado de uma Declaração da Entidade Patronal, ou cópia certificada do Cartão Profissional, frente e verso, ou recibo de vencimento, desde que conste profissão, entidade patronal, situação contratual e data de admissão, documentação que poderá remeter via correio para a Remessa Livre n.º 25009, 1144- 960 Lisboa, não sendo necessário selo, ou em alternativa poderá apresentar os originais junto do Balcão.

Relativamente à certificação, a mesma poderá ser solicitada junto da Junta de Freguesia, dos CTT, do Notário ou Advogado.

Informamos ainda que em relação ao seu contacto telefónico, a situação que nos reportou está a ser devidamente acompanhada e, com a maior brevidade possível procederemos ao envio de uma nova mensagem.

Encontramo-nos à sua disposição para prestar os esclarecimentos necessários.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio,
Direcção de Marketing e Novos Canais"


PARTE III

O cliente não se ficou:
"Em resposta à vossa mensagem, tenho-lhes a dizer, com toda a sinceridade, não é da vossa conta a profissão que eu exerço ou deixo de exercer. Agora, o que não podem, de forma nenhuma, é atribuir-me uma profissão aleatória que eu nunca exerci, como é a de engenheiro civil. Portanto, agradeço que retirem qualquer menção à minha profissão dos vossos dados pessoais a meu respeito, ao abrigo do direito de rectificação que me assiste, de acordo com a legislação em vigor de protecção de dados pessoais informatizados.

Quanto ao número de telefone, fico então a aguardar a possibilidade de usar o meu número de telefone pessoal no vosso sistema."


PARTE IV
A saga continua:
"Estimado Cliente, Sr. José Luís Lxxx,

Agradecemos, desde já, o seu contacto.

No seguimento da sua mensagem, e de acordo com a informação facultada na mensagem envida anteriormente, indicamos que por forma a procedermos à alteração da sua Actividade Profissional, será necessário que nos remeta a documentação solicitada, ou apresente a mesma junto de um Balcão, estando este procedimento de acordo com o Aviso 11/05 do Banco de Portugal.

A Caixa Económica Montepio Geral, no âmbito dos princípios que presidiram à redacção desse Aviso, tem vindo progressivamente a promover a actualização dos Dados Pessoais dos Clientes, sempre que as circunstâncias se enquadrem no espírito do referido Aviso.

Por este motivo, e lamentando qualquer incómodo causado, existe a necessidade de proceder à actualização dos seus Dados Pessoais, mediante apresentação de um documento comprovativo da sua Actividade Profissional. Em virtude de verificarmos que existem outros dados por actualizar, solicitamos também que nos remeta copia certificada do seu Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte, ou apresente os mesmos num Balcão, para que se obtenham cópias e se proceda à actualização.

No que se refere ao contacto telefónico, a situação encontra-se acompanhada e a ser tratada pelo departamento competente.

Encontramo-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessários,

Com os melhores cumprimentos,

Montepio,Direcção de Marketing e Novos Canais"


PARTE V

"Meus caros senhores,

Eu não vou enviar a documentação que me pedem, pois insisto que a profissão que exerço não lhes diz respeito.
Faço então o inverso do ónus da prova.
Mostrem-me os senhores os documentos em que se basearam para dizer que eu sou engenheiro civil. Quem sabe, de posse deles, até me possa candidatar a primeiro-ministro.
Se os senhores me garantem que só efectuam essas alterações de posse de documentos oficiais, então com certeza que tiveram acesso a um certificado de habilitações que os informou de que eu sou engenheiro civil (espero que não sejam da Universidade Independente). Pois, peço-lhes então que me enviem a mim uma cópia desses documentos, pois dava-me um jeitão acrescentar às minhas habilitações as de Engenheiro Civil, que não sou nem nunca fui. Mas, se realmente os senhores têm documentos que o provam, é porque deve ser verdade e eu começo a perceber como é que a situação de engenheiro civil é, neste país, uma situação muito transitória.

As vossas reservas tinham toda a razão de ser, se eu lhes tivesse a exigir que me atribuíssem habilitações que eu não tenho. Mas a situação é perfeitamente inversa. Estão a atribuir-me um curso que eu não tenho e uma profissão que eu não exerço. Não posso demonstrar que não sou engenheiro civil porque não existe certificado de habilitação de não-engenheiro civil.

Por isso, repito o direito que me assiste de corrigir dados pessoais informatizados que estão errados. E exijo que retirem a profissão de engenheiro civil.

Com os meus cumprimentos,

José Luís M"


PARTE VI
"Estimado Cliente, Sr. José xxx,

Agradecemos o seu contacto o qual mereceu a nossa especial atenção.

Em resposta à sua mensagem, informamos que no momento em que procedeu Abertura da conta de depósitos à ordem o registo das Habilitações Literárias, não eram efectuadas de acordo com o Aviso 11/2005 de 13 de Julho do Banco de Portugal, o qual é transversal a todas as Instituições e que obriga nomeadamente aquando da actualização de dados pessoais, apresentação de comprovativo, bem como na emissão de Meios de Pagamento que os respectivos dados pessoais e profissionais encontrem-se devidamente actualizados.

Autrora [sic], as Habilitações Literárias eram inseridas de acordo com o indicado pelo cliente, podendo, por ventura ocorrer um erro na inserção da informação, não obstante, à presente data, para que possamos actualizar este elemento, será necessário, apresentação do Certificado de Habilitações, junto de um balcão ou envio de cópia certificada para a morada Remessa Livre 25009,1144-960 Lisboa.

Salvaguardando, desta forma, que no futuro possam estar associados bloqueios que comprometam a realização de operações através dos canais á distancia, nomeadamente do serviço Montepio24, ou junto das Caixas Automáticas.

Aguardamos a actualização deste elemento bem como dos solicitados na mensagem anterior, encontrando-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessários.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio Direcção de Marketing e Novos Canais"


PARTE VII
"Ou seja, segundo me estão a dizer, os senhores enganaram-se a pôr os dados, pois eu nunca disse que era engenheiro civil. Não tinha motivos para o fazer, pois nunca o fui e não estava a candidatar-me a um emprego como engenheiro civil na vossa empresa quando aí abri uma conta.

Ora, porque os senhores se enganaram, agora exigem-me um certificado de habilitações que certifique um grau que eu não tenho. Certo? Ou seja, vou à secretaria de uma faculdade de engenharia (penso que já não posso ir à Independente, porque parece que vai fechar) e peço-lhes que me passem um certificado de habilitações em como não sou engenheiro civil. Estou certo que devem ter lá um modelo para isso: Certificado de Habilitações de Não-Engenheiro Civil. Depois, mando-lhes uma cópia e já posso provar ao mundo que não sou engenheiro civil. Portanto, devo concluir que, de acordo com o vosso entendimento, qualquer cidadão que abra conta no vosso banco é engenheiro civil até prova em contrário...

Disse alguma coisa de errado até agora?

Não lhes passa pela cabeça que é um pouco kafkiano pedir a um cliente que rectifique os vossos erros informáticos apresentando um certificado de não habilitações que ateste que ele não é licenciado em engenharia civil?

Fico a aguardar o prazer de mais uma das vossas respostas, pois é um ponto alto do meu dia verificar até que ponto pode ir a rigidez burocrática de uma instituição. Peço-lhes ainda que não levem a mal eu estar a compilar esta nossa interessante troca de mensagens num texto humorístico que espero vir a publicar, tal é o despropósito de toda esta situação.

Com os meus estimados cumprimentos,

José Luís Mxxxxxxxx"


PARTE VII
"Estimado Cliente, Sr. José Luís Mxxxxxxxx,

Agradecemos, desde já, o seu contacto.

No seguimento da sua mensagem, vimos informar que a situação que nos reportou foi encaminhada para o departamento competente. Após obtermos uma resposta, procederemos de imediato ao envio de uma mensagem.

Encontramo-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessário.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio
Direcção de Marketing e Novos Canais"


EPILOGO

A saga termina aqui. (...)

"Com a curiosidade que o momento requeria, fui consultar os meus dados, para ver se já tinham sido devidamente rectificados. Deparei-me com a seguinte pérola da titularite aguda que assola este país:

O Senhor que não queria ser Engenheiro - Montepio Geral

Quando consegui parar de rir, respondi com a seguinte mensagem em três fascículos (só nos são permitidos 2000 caracteres de cada vez)

Estimadíssimos Senhores,

Fiquei muito feliz por ver que, finalmente, tiveram a amabilidade de agir sobre os meus dados pessoais.
Constato que ainda não lhes é possível usar o meu número de telefone porque começa por 30 e isso faz muita confusão ao vosso departamento de informática.
No entanto, folgo em constatar que não perderam o sentido de humor no que toca aos restantes dados pessoais.
Assim, nas habilitações literárias, de licenciado fui despromovido a 12 ano. Na verdade, tenho o grau de mestrado em física tecnológica, mas como não faço tenções de lhes apresentar provas desse facto, fico muito satisfeito por ao menos me reconhecerem o 12º ano sem necessidade de prova formal.
Como não penso que sejam elitistas ao ponto de me tratarem pior por ter uma mera escolaridade obrigatória, o 12º ano fica muito bem, pois também me deu muito trabalho a fazer e, de facto, possuo esse grau. Deixemos, portanto, as habilitações literárias que estão muito bem assim.
No título honorífico, puseram "sem título honorífico". Não posso deixar de confessar que me doeu essa dura chamada à realidade. Mas, de facto, não me considero titular de nenhum título de nobreza (tive um trisavô visconde, mas acho que já não conta), não fui ordenado sacerdote, nunca recebi nenhuma comenda e, à semelhança do nosso Primeiro-ministro, não estou inscrito em nenhuma ordem, tenho de me conformar à minha condição de vulgar plebeu sem título honorífico quando, para mais, me recuso a mostrar-lhes o certificado de habilitações. Portanto, também aqui no título honorífico, estamos de acordo. Sou simplesmente o José.
Agora, na profissão... aqui temos um problema. O problema para o qual lhes tenho vindo a chamar a atenção: o facto de eu não ser engenheiro civil, tornou-se agora bastante mais grave. É que acusam-me de ser engenheiro civil sem estar inscrito na ordem (caso contrário teria o título de Eng.) e, horror dos horrores, com as habilitações literárias de um 12º ano. (Continua).

É que nem o nosso primeiro-ministro se atreveu a reclamar o título de eng. civil com um simples 12º ano. Ele tem, pelo menos, o título do ISEC e, in dubio pro reo, afirma que concluiu a licenciatura em engenharia civil.
Os senhores, ao dizerem que eu sou engenheiro civil sem estar inscrito na Ordem dos Engenheiros (caso contrário, tinha o eng) e com um simples 12ºano de habilitações literárias, colocam-me numa posição muito delicada, incorrendo mesmo num crime de usurpação de título. E eu não tenho o aparelho do maior partido político português a proteger-me as costas quando a coisa der para o torto.
Finalmente, chegamos ao Nome preferencial, onde contrariam disposições anteriores e me apelidam de Eng. J. L. Mxxxxxxxx. Ora bem, até há umas semanas atrás, eu não teria grande coisa a opôr, visto que sou licenciado em engenharia física e todos os licenciados deste país são doutores e engenheiros. Infelizmente, agora os tempos são outros. Só pode reivindicar-se engenheiro quem estiver inscrito na Ordem dos Engenheiros. Ora, para minha grande vergonha, não pago quotas a tão nobre instituição, pelo que terei de abdicar daquelas três letrinhas. Nem sequer posso pedir um simples "lic" ou um "mestre", porque na minha teimosia me recuso a entregar-lhes o certificado de habilitações. Portanto, proponho que fique simplesmente o José Luís Mxxxxxxxx ou o Zé, para os amigos.
(Continua)

Lamento o trabalho tempo e esforço que essas alterações possam causar. Espero até não provocar um precedente grave que os obrigue a ir pedir a todos os vossos clientes Drs. e Engs. o certificado de doutoramento ou o cartão de membro da Ordem dos Engenheiros, respectivamente.
Mas peço-lhes, rogo-lhes, suplico-lhes, retirem o mal-fadado "Engenheiro Cívil" da minha ficha de dados . Nunca chamei a ninguém nenhum nome que não fosse merecido. Esse é claramente imerecido. Prometo manter todas as minhas contas no vosso estimável banco. Mas, por favor, não digam a ninguém que eu sou engenheiro civil.
Do sempre vosso,

Zé"

30.1.08

Santarém: Gafanhoto activa socorro / Cartaxo: Tigres à solta

Os Bombeiros Municipais de Santarém foram chamados ontem a uma habitação da cidade para retirar um gafanhoto do respiradouro de uma casa de banho.

Os moradores ficaram assustados com o ruído causado pelo insecto e como não sabiam de que animal se tratava pediram ajuda aos bombeiros. Segundo um elemento da corporação, as pessoas ganharam medo ao verem as pequenas patas do insecto e ouvir o barulho que fazia para tentar libertar-se.

Os soldados da paz limitaram-se a retirar a tampa do respiradouro e a devolver o gafanhoto à liberdade. Nas operações da insólita ocorrência estiveram envolvidos quatro bombeiros e uma viatura.

In - Correio da Manhã - 30 Janeiro 2008

Pena que não refiram o tempo despendido por esta equipa e a dimensão do ruído produzido pelo gafanhoto. Se fosse uma das novas equipas de reportagem multidisciplinares, levariam câmaras de televisão e gravadores de som para registar o momento único.

E quem elaborou esta noticia (com direito à contra capa da edição impressa do referido jornal) nem imaginava que por estas bandas, durante a manhã de hoje andariam dois tigres a passear.

Tigres do circo Chen. Será que as autoridades chamadas a intervir, i. e. a GNR, foram de tangas de licra e camisola justa de berloques e dourados? Para não assustarem ainda mais os tigres, claro.

Assim ainda desisto de fazer tantos kms diários para vir trabalhar. Esta zona do país está perigosa. Muito perigosa.

Segue a noticia sobre os tigres da edição on-line do Publico

Tigre fêmea ainda por capturar

Azambuja: Dono do circo Chen diz que jaula dos tigres que fugiram esta manhã foi aberta de propósito - 30.01.2008 - Lusa

O dono do circo Chen, Miguel Chen, afirmou hoje que os dois tigres que andaram à solta hoje de manhã na Azambuja fugiram por que a jaula foi aberta e quem a abriu, "sabia o que estava a fazer" e "sabia que os animais estavam lá dentro". Um dos animais, a fêmea, está muito agitada, refugiou-se numa zona inacessível e continua por capturar.

Miguel Chen explicava à Agência Lusa o sucedido hoje ao princípio da manhã na zona da Azambuja, a cerca de 40 quilómetros a norte de Lisboa, quando dois tigres do seu circo saíram da jaula onde se encontravam.

"O nosso carro avariou ontem à noite, terça-feira, foi rebocado, mas a jaula teve de ficar no local. A pessoa que ficou a guardar os animais foi hoje de madrugada ao Cartaxo buscar água para lhes dar e quando regressou as portas estavam abertas, atadas com uma corda, e os dois tigres desaparecidos", afirmou Miguel Chen à Agência Lusa.

De acordo com o dono do circo Chen, a jaula tem seis portas laterais e uma traseira, todas de "guilhotina para os tigres não conseguirem sair".

"As portas estavam todas abertas e uma estava presa com uma corda. Quem fez isso é alguém que sabe, até porque não é qualquer pessoa que vai mexer em animais destes", acusou.

Para reforçar as suas suspeitas, Miguel Chen sublinhou que a parte de fora da jaula está coberta com publicidade e que, por isso, os tigres não são visíveis do exterior.

O dono do circo garantiu ainda que os animais são pacíficos, comprovando esta afirmação com o facto de o primeiro tigre - um macho - ter sido "apanhado à mão".

"O aparato é que está a enervar a tigre" fêmea, de três anos, que continua por capturar, adiantou.

Há cerca de três horas que duas dezenas de militares da GNR e elementos do circo Chen estão a tentar capturar um dos dois tigres que hoje de manhã fugiram da jaula, na zona da Azambuja.

A GNR montou um perímetro de segurança de cerca de 300 metros em torno do local onde se encontra encurralado o animal que falta capturar, junto à estrada Nacional 3, que liga o Cartaxo à Azambuja, para manter afastados os populares que têm parado em grande número motivados pela curiosidade.

O primeiro animal foi capturado cerca das 8h00 e o segundo, uma fêmea que está agitada, encontra-se num local inacessível.

A GNR já anunciou que vai abrir um inquérito à fuga dos dois tigres e que pediu apoio ao Instituto de Conservação da Natureza (ICNB) para sedar o animal que falta capturar.


Mensagem actualizada.

29.1.08

Haka Barrosã

Para os fanáticos do Rugby não existe nada mais marcante que assistir ao Haka dos Neo-zelandeses.

Para os fanáticos do humor, nada como assistir ao genuino Haka Barrosã



Via 31 da Armada

28.1.08

Good Things Should Never End

Descobri através do Sérgio Rebelo que as coisas boas nunca devem acabar.

Excelente site feito utilizando a tecnologia flash e que serve como uma das ferramentas de comunicação da Orange - UK.

Bom, bonito, divertido e que não acabe nunca. Isto para ser como as coisas boas.

A descobrir aqui em Good Things Should Never End.

Good Things Should Never End

Divirtam-se :-)

25.1.08

Sabe mais que um miudo de 10 anos?

Para este FDS (fim de semana para os menos habituados à terminologia tecla 3) junto um video que recebi por email hoje.

Neste brilhante video, podemos conhecer o nível cultural de uma Senhora (aparentemente loura) e de uma criança de 10 anos.

Que pena as pessoas não pensarem duas vezes antes de irem a um programa de televisão onde o seu nível cultural será perscrutado por todos.

Vale pelas gargalhadas.

L'Europe est un pays via Koreus

19.1.08

iJam 5Js e iJam nano

Gama de produtos com uma linha de comunicação próxima da Apple.

iJam 5js

De destacar o iLom23" (cut & play e easy touch), a iFua ou o iChis para além do iJam 5js e do novo iJam nano.

A linha de periféricos inclui a iKnife, a iHand, a iClean, a iPincho ou o iBread

Para saber mais, visite o site de iJam e guarde o PDF explicativo ou veja o vídeo seguinte



Comunicar assim é uma ideia brilhante. Obrigado ao BJ por esta pérola.

E já que falamos da APPLE e das recomendações do BJ , junto este vídeo onde poderá ver em 60 segundos a palestra de 90 min do CEO, Steve Jobs. Muito interessante e conciso.

11.1.08

As dificuldades tornam-nos mais fortes

Para começar este ano, nada melhor que prestar atenção a esta mensagem. Muito bom.